Escritos de Rafael Perfeito

domingo, 18 de março de 2012

A Dama de Ferro


Tudo acabou no dia em que fomos assistir Margaret Thatcher no cinema:

_Eu tenho de ser tratada como uma rainha! Igual no filme, ouviu??? COMO UMA RAINHA!

Foi isso que ouvi da boca dela, aos berros, quando levantei a voz, ante os constantes absurdos aos quais vinha sendo submetido.
E a frase veio com expressão de Dama de Ferro, quiçá do alto do trono, a olhar com ojeriza para a plebe ignara.

Ora... uma rainha busca súditos, não um amante. Busca servidão, não companheirismo. Na-na-ni-na-não!!!

Meses mais tarde, arrependida, me ofereceu o trono mais alto da família. Quis inverter a situação. Veio beijar a minha mão, como a demonstrar que eu também possuía sangue azul. Não adiantou.

Ela não sacou que, no amor, eu sou comunista.
E ela nem era a rainha! Só primeira ministra! 



8 comentários:

  1. Eu não sei bem a razão... mas eu nunca fui com a cara da Margaret Thatcher.

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  2. HAHAHAHAHAHA... Demais! Rainha é penduricalho. A primeira ministra é quem manda. Tbm sou comunista no amor, companheiro! rss

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    1. É a primeira ministra quem manda... mas não é vitalícia! :)

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  3. Ainda não vi o filme.
    Mas nunca gostei da senhora... era conservadora e neoliberal.
    Dei uma voltinha e gostei do teu blogue.
    Voltarei, por certo.
    Abraço.

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  4. Comunista no amor... kkkk


    Bem, no amor eu sou absolutista. Absolutamente uma vassala.

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Vocifere!